• Rennan A. Julio
Atualizado em

Um aplicativo que analisa o estilo do usuário com base nas suas redes sociais e monta um “closet virtual” com peças de marcas parceiras. Essa é a proposta da Twiggy, fashiontech fundada por Ian Oliveira, Ariadne Mendes e Murilo Costa, que deve chegar ao mercado até fevereiro do ano que vem. Em fase de testes, a startup já levantou R$ 200 mil em investimentos-anjo e tem metas ousadas para o ano que vem.

Ian Oliveira, fundador da fashiontech Twiggy (Foto: Divulgação)

Ian Oliveira, cofundador da fashiontech Twiggy (Foto: Divulgação)

Segundo Oliveira, a ideia é chegar a 100 mil usuários e 200 marcas conectadas ao aplicativo até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Em relação ao faturamento, a meta é fechar o ano com uma receita de R$ 2 milhões, seguindo assim em 2023. “Quase como no Pinterest, vamos permitir que o usuário vá dando ‘pins’ nas roupas que for curtindo dentro do app. Depois, ele pode finalizar e fazer a compra”, diz o empreendedor.

Oliveira não tem relação direta com o mercado de moda, mas sempre se interessou pelo setor de varejo. Funcionário do hub de inovação The Bakery, viu no contato com empreendedores a oportunidade de abrir um negócio no setor. “Acompanhando de perto o ecossistema, sentei com meu amigo e decidi que tínhamos que criar alguma coisa”, conta.

Em um brainstorming, veio a ideia do mercado de moda. “Sabíamos programar, mas não conhecíamos ninguém especializada no assunto.” Foi aí que Mendes entrou na história. Juntos, os três decidiram focar no desenvolvimento da solução. “Em dois meses, tiramos o beta do papel”, conta Oliveira.

Até agora, a startup conta com nove empresas parceiras. Entre elas, companhias famosas, como C&A e Reserva. O modelo de negócio da startup, diz Oliveira, é uma taxa de sucesso cobrada em cima de cada transação. Já são mil pessoas na lista de espera do app, que deve liberar pelo menos cem usuários para a primeira fase do piloto. A partir de fevereiro, a ideia é abrir para todos interessados. Para o futuro, Oliveira deseja fazer uma captação de investimento maior, para dar robustez às metas da companhia.

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