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Sentido da vida: o sacrifício

por Ricardo Dias Muniz (*)

Neste tempo em que o coletivismo domina as consciências, é preciso voltar as raízes e redescobrir o que produz harmonia no indivíduo. Afinal, mais que nunca é preciso encontrar a paz.

O conjunto de sociedades que possuem três raízes comuns, sendo: a filosofia grega, a moral judaico/cristã e o direito romano, costuma se denominar como cultura ocidental. É fundamental entender como o cristianismo influencia o comportamento das pessoas dessa sociedade.

A história é longa, mas, em síntese, é basicamente assim. Aos poucos os cristãos dominaram o Império Romano, culminando na adoção do cristianismo como religião oficial em 380 d.C. O nazareno que realizou milagres na Judeia, no século primeiro, deixou com sua morte uma ideia que mudou tudo… O sacrifício. A fé cristã preconiza que a salvação é conquista individual, cabe ao indivíduo, e somente ele, praticar o amor ao próximo para obter a graça de se salvar. Porém, amor sem sacrifício não existe. Pode analisar com cuidado, verá que todo amor requer um tipo de sacrifício. Logo, o sacrifício de Jesus pela humanidade é o maior ato de amor que já existiu, acreditam os cristãos. Essa ideia simples moldou a cultura ocidental aos poucos.

Por outro lado, arrumaram um jeito de tirar a responsabilidade do indivíduo para colocar no coletivo. Nos últimos séculos, ideias coletivistas estão sendo injetadas na sociedade ocidental, visando a implosão dela. No caso, a fé é que a sociedade atual é ruim, então produz pessoas ruins; quando for boa, produzirá pessoas boas. Então, para eles, qualquer meio utilizado para mudar a sociedade atual é bom. Até, veja só, um genocídio. Sendo os atos dos indivíduos julgados apenas nessa sociedade idealizada, lá no futuro, agora estariam todos isentos de julgamento. Por exemplo: se uma pessoa matasse milhões de pessoas com objetivo de levar a sociedade para o rumo “certo”, ainda seria aclamada como herói, ao invés de monstro. O coletivo, para eles, deve impor sua vontade ao indivíduo.

Essa poda de raízes culturais leva muitas pessoas à desorientação social, à confusão psicológica, que tira a paz e o equilíbrio do indivíduo. As sociedades são grupos de pessoas que compartilham princípios e valores comuns, sem os quais a falta de identidade social arruína a própria sociedade, desorienta os indivíduos que nela vive.

Esta Páscoa é oportunidade de repensar as raízes, reconstruir vínculos quebrados, restabelecer valores como: amizade, família, liberdade, amor ao próximo, solidariedade, responsabilidade. Todos esses construídos em milênios de experiência. Eles davam as pessoas sentido de vida, uma orientação básica, que criava equilíbrio e paz para evoluir. É preciso voltar ao primeiro amor.

(*) Especialista em Gestão Estratégica, Engenheiro de Produção, estuda Direito e Ciências Políticas.
Contato: munizricardodias@gmail.com.
Redes sociais: https://linklist.bio/ric

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