Mauro Cid ao lado de Jair Bolsonaro
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Mauro Cid ao lado de Jair Bolsonaro


Os advogados de Jair Bolsonaro (PL-RJ) publicaram uma nota nesta quinta-feira (21) para rebater a delação premiada do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid. Segundo a defesa, o antigo chefe do Executivo federal não faz parte e nem concorda com comportamentos “fora da lei”.

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No começo do dia, os jornalistas Bela Megale, no jornal "O Globo", e Aguirre Talento, no portal UOL, trouxeram detalhes de um trecho da delação de Cid. Segundo as notícias, o ex-ajudante de ordens declarou que assistiu reuniões em que Bolsonaro e militares articularam um golpe militar.

Os advogados disseram que o ex-presidente não agiu para aplicar um golpe e sempre esteve “dentro das quatro linhas da Constituição”.

"Durante todo o seu governo, [Bolsonaro] jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal", afirma a defesa.


Os advogados do capitão da reserva informaram que vão tomar medidas contra possíveis calúnias na delação de Mauro Cid, que foi seu braço direito ao longo dos quatro anos de mandato.

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"[A defesa] Reitera que adotará as medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso", encerra a nota.

Mauro Cid é investigado pelo caso das joias sauditas, pela fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e sua filha de 9 anos, além de envolvimento em suposta tentativa de golpe de estado.

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