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260.000 vidas perdidas, 75.000 lojas fechadas; a tragédia continua

por Ricardo Dias

Crianças de antigamente ouviam que o remédio precisa ser amargo para curar a doença, ou que o ardor do merthiolate que matava os micróbios da ferida. Não resta dúvida que a humanidade está ferida pela pandemia Sars Covid-19! Epidemias são normais, mas o remédio desta estaria amargo demais?

Em primeiro lugar, se deve sempre render homenagem aos 260 mil – pais mães, avós, filhos, maridos, esposas, ou seja, parentes que perderam a vida com a Covid-19. É lamentável a perda de tantas vidas!

A novidade nesta pandemia foi o remédio. Na gripe espanhola (1917), a maior do século passado, 1.071 pessoas morreram a cada milhão aqui no Brasil. Já a atual epidemia já ceifou a vida de 1.232 por cada milhão de brasileiros. Os remédios “lockdown” e restrição social não existiam em 1917; também a tecnologia de medicamentos e tratamento era bem menor da que temos atualmente. Com a ciência tão avançada, estranhamente, o trágico resultado foi ainda pior que na gripe espanhola, pelo menos no Brasil. Já o amargor da dose dessas medidas de isolamento social, esse sim está tirando o sono de muita gente. Sono só pra evitar dramatizar demais o assunto. Acredite, infelizmente, o drama dessas pessoas é muito maior que isso.

Se você é só um pouco observador notará, com tristeza, o número de lojas que foram fechadas em Governador Valadares. Cada esquina, cada bairro, muitas e muitas lojas encerraram suas atividades. Aqui pertinho! Isso significa famílias perdendo o sustento, empregos evaporaram, vidas destruídas antes do túmulo.

No Brasil, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 75 mil lojas fecharam as portas. Difícil imaginar algo tão amargo quanto esse efeito do “lockdown”. Já pensou como no merthiolate, depois de arder tanto, descobrirem que não adiantava nada. Bom… Ano passado o efeito do “lockdown” só ardeu, não é?

As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal

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