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O objetivo deste trabalho e discutir as distâncias entre politicas publicas e demandas contemporâneas de genero e sexualidade na escola. Para isso, analisamos aspectos discursivos das juventudes fluminenses depreendidos em dois momentos... more
O objetivo deste trabalho e discutir as distâncias entre politicas publicas e demandas contemporâneas de genero e sexualidade na escola. Para isso, analisamos aspectos discursivos das juventudes fluminenses depreendidos em dois momentos em escolas publicas de duas redes estaduais de ensino, no estado do Rio de Janeiro. O primeiro se da entre turmas do Ensino Medio de uma escola da Baixada Fluminense, desenvolvido pelo segundo autor, e o outro durante o “movimento de ocupacao” em uma escola do suburbio carioca e outra da zona oeste, pelo primeiro. Assim, acreditamos conhecer, ainda que incipientemente, ja que se trata de um estudo preliminar, demandas das juventudes no que se refere a diversidade relativa aos temas genero, orientacao sexual e identidade de genero. Genero e Diversidade na Escola foi projeto oferecido por meio de edital da Secretaria de Educacao Continuada, Alfabetizacao, Diversidade e Inclusao do Ministerio da Educacao (HEILBORN & ROHDEN, 2009). O resultado da investi...
Resumo: Neste ensaio, proponho, como cenario da observacao, as acoes tecnocraticas da Secretaria de Estado de Educacao do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ) refletidas no cotidiano escolar, atraves da implementacao tecnologica junto a pacotes... more
Resumo: Neste ensaio, proponho, como cenario da observacao, as acoes tecnocraticas da Secretaria de Estado de Educacao do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ) refletidas no cotidiano escolar, atraves da implementacao tecnologica junto a pacotes gerenciais. Apresento uma revisao bibliografica reflexiva dos conceitos de feudalidades tecnico-industriais, cosmetica desenvolvimentista e a relacao entre tecnologia e realizacao pessoal elencando alguns paradoxos entre tecnocultura e educacao, para a aprendizagem colaborativa. Desenvolvo os conceitos do isolacionismo e da subjetividade; das angustias e da plenitude; da tecnologia e da coisificacao. Apresento uma leitura do que esconde os discursos da SEEDUC-RJ atraves da acao comunicativa impregnados de um corpo de valores e significados a servico de uma ideologia. Palavras-chave: tecnocracia; cotidiano escolar; aprendizagem colaborativa. Society of information: Is it possible (to want) to ignore? Abstract: In this essay, I propose, as the observatio...
Esta e uma narrativa composta a partir das pistas, sinais e indicios deixados por jovens de uma escola publica do Rio de Janeiro. Com ela, reflito nas suas interacoes, atraves de mensagens na internet, simbolos, gestos e pichacoes, tanto... more
Esta e uma narrativa composta a partir das pistas, sinais e indicios deixados por jovens de uma escola publica do Rio de Janeiro. Com ela, reflito nas suas interacoes, atraves de mensagens na internet, simbolos, gestos e pichacoes, tanto em seus aderecos e roupas, assim como nos diversos espacos e tempos, por onde transitam. Assim, constroem conhecimento e partilham saberes, com o uso da tecnologia digital, na tessitura de outras redes sociais: redes de aprendizagem na escola, com a escola, da escola para a rua, da rua para o bairro, onde ha interacao em busca da construcao daquilo que aproxima - a emocao. Procurei estabelecer dialogos entre textos e imagens coletadas durante dois anos, tempo em que lecionei Lingua Portuguesa para os alunos de uma escola publica da periferia do Rio de Janeiro. Moradores de um bairro da zona Oeste, com baixo IDHS, a proximidade da violencia, tanto atraves do descaso do poder publico, como da cotidiana presenca dos "autos de resistencia" que...
Resumo: O texto recorta trechos de uma conversa entre um estudante protagonista de uma ocupação com seu professor, em meio a lembranças. Seus cotidianos, plenos de emoções, anseios, decepções, revelam o medo diante de um movimento inédito... more
Resumo: O texto recorta trechos de uma conversa entre um estudante protagonista de uma ocupação com
seu professor, em meio a lembranças. Seus cotidianos, plenos de emoções, anseios, decepções, revelam o
medo diante de um movimento inédito numa escola pública precarizada pelo abandono do estado. Apresenta
o potencial de uma assembleia estudantil, a oportunidade de reflexão dela derivada, as adaptações do espaço
escolar e negociações, no coletivo, para uma permanência temporária em meio ao multiculturalismo, identidades
diferenciadas, subjetividades. Permite refletir sobre as possibilidades de formação e aprendizagem numa
ocupação diante das decisões relacionadas ao futuro acadêmico e profissional de um estudante.
Abstract: The text is a part of a conversation between a student, the protagonist of an occupation, and his
teacher amidst memories. Their daily lives, full of emotions, yearnings, disappointments, reveal the fear of
an unprecedented movement in a public school precarious due to abandonment of the State. It presents the
potential of a student assembly, an opportunity for reflection derived from it, the adaptations of the school
space and negotiations, in the collective, for a temporary stay amid multiculturalism, differentiated identities,
subjectivities. It allows reflecting on the possibilities of training and learning in an occupation in the face of
decisions related to the academic and professional future of a student.
Trabalho de conclusão de disciplina Gestão educacional, Universidade Estácio de Sá, 2021, Pedagogia Segunda Licenciatura
Memorial de formação e comentários no fórum do Curso Educação em tempos de pandemia, oferecido pela UFRGS, em julho de 2020, relatando a experiência formativa durante a atividade docente remota oferecida pelo PROEXT/UFRRJ no presente ano,... more
Memorial de formação e comentários no fórum do Curso Educação em tempos de pandemia, oferecido pela UFRGS, em julho de 2020, relatando a experiência formativa durante a atividade docente remota oferecida pelo PROEXT/UFRRJ no presente ano, através de plataforma digital.
A partir das ocupações secundaristas, enquanto objeto de pesquisa e seus significados para os sujeitos, as escolas públicas do Rio de Janeiro ocupadas surgem como espaços de transformação, reinvenção e ressignificação para ambos.... more
A partir das ocupações secundaristas, enquanto objeto de pesquisa e seus significados para os sujeitos, as escolas públicas do Rio de Janeiro ocupadas surgem como espaços de transformação, reinvenção e ressignificação para ambos. Destarte, a complexidade do movimento transcende as representações, além das fronteiras da modernidade entre sujeito e objeto, assim como as noções de espaço e de tempo, numa Poética dos espaços. Da constelação de materiais empíricos emersos do campo como objetos, fotografias, documentos, conversas, num estudo das subjetividades, a escola transparece como espaço heterotópico, transformada em casa pelos jovens ocupantes. Através da escuta sensível e da observação participante, as narrativas dos cotidianos escolares refletiram as escolas ocupadas como um laboratório de reinvenção, tendo em vista o contraponto à instabilidade do ser promovido pelo ambiente transformado, como lugar de tensões, de atritos, diante dos desafios representados pelas necessárias e intensas negociações. Além dos estudantes do ensino médio, buscou-se analisar suas percepções sobre o movimento, assim como o seu protagonismo, relacionandoas às dos professores, membros da equipe pedagógica, funcionários, sindicalistas, militantes, integrantes de entidades estudantis. Participaram da pesquisa voluntários de 02 escolas do ensino regular e médio integral, da zona oeste e da região suburbana carioca. A um grupo de protagonistas, apoiadores e críticos contrários ao movimento couberam os comentários esclarecedores e lembranças de episódios significativos, recolhidos através do Paradigma Indiciário. Através das lembranças e na direta participação do pesquisador e sua permanência nas escolas, desponta o esforço e a possibilidade dos sujeitos de elaborar a sua vida, de se reinventar, exercendo o direito de escolhas, levando-os a uma autêntica autonomia. Entendendo a recuperação das memórias afetivas como um trabalho transgressor, como o foram as ocupações, surge outra perspectiva de pesquisa, a ‘cartografia topoanalítica’, associada às mudanças no processo de escritura, do objeto e dos sujeitos como aporte para a apresentação de resultados nas pesquisas em educação.
Plano de ação relativo às atividades da turma de Pedagogia 7º período UFRRJ/PARFOR, relacionadas ao programa da disciplina e ao projeto de extensão Departamento de Educação do Campo (UFRRJ)
considerações sobre uma experiência de trabalho com professoras e professores há muito no ofício, durante as aulas no PARFOR, desde 2016, A necessidade de se escutar, com a necessária sensibilidade, suas histórias, propondo situações... more
considerações sobre uma experiência de trabalho com professoras e professores há muito no ofício,  durante as aulas no PARFOR, desde 2016,  A necessidade de se escutar, com a necessária sensibilidade, suas histórias, propondo situações semelhantes às vivenciadas, com um aporte teórico metodológico a possibilitar rever práticas, conceitos,, fazeres e saberes.
Diferentes dimensões da relação entre a educação e as tecnologias da informação e da comunicação(TICs): a produção de novas formas de sociabilidade, outras condições para a produção de conhecimentos e as diferentes e complexas conexões... more
Diferentes dimensões da relação entre a educação e as tecnologias da informação e da comunicação(TICs): a produção de novas formas de sociabilidade, outras condições para a produção de conhecimentos e as diferentes e complexas conexões político-sócio-culturais.
Proposta para a disciplina associada às políticas, prática do currículo e relações de poder nos espaços educacionais, a saber, ao Estágio Supervisionado em Gestão Educacional, para o planejamento,desenvolvimento e avaliação de ações de... more
Proposta para a disciplina associada às políticas, prática do currículo e relações de poder nos espaços educacionais, a saber, ao Estágio Supervisionado em Gestão Educacional, para o planejamento,desenvolvimento e avaliação de ações de projetos coletivos em gestão e administração escolar, orientação e supervisão educacional.
Este projeto de extensão objetiva a produção de documentário para a construção de memórias como lembranças, formação, reflexão e práticas em regime de colaboração e parceria entre instituições de ensino. Desenvolve técnicas de... more
Este projeto de extensão objetiva a produção de documentário para a construção de
memórias como lembranças, formação, reflexão e práticas em regime de colaboração e
parceria entre instituições de ensino. Desenvolve técnicas de apresentação, descrição e
planejamento de roteiro para a elaboração de vídeo (HAMPE , B., 1997), através do uso
de recursos audiovisuais, programas de animação gráfica, suporte digital e publicação
na internet. Descreve, também, as etapas do processo de seleção do material
selecionado, assim como a metodologia desenvolvida (USP, 2018).
Research Interests:
O texto recorta trechos de uma conversa entre um estudante protagonista de uma ocupação com seu professor em meio a lembranças. Seus cotidianos, plenos de emoções, anseios, decepções, revelam o medo diante de um movimento inédito numa... more
O texto recorta trechos de uma conversa entre um estudante protagonista de uma ocupação com seu professor em meio a lembranças. Seus cotidianos, plenos de emoções, anseios, decepções, revelam o medo diante de um movimento inédito numa escola pública precarizada pelo abandono do estado. Apresenta o potencial de uma assembleia estudantil, a oportunidade de reflexão dela derivada, as adaptações do espaço escolar e negociações, no coletivo, para uma permanência temporária em meio ao multiculturalismo, identidades diferenciadas, subjetividades. Permite refletir sobre as possibilidades de formação e aprendizagem numa ocupação diante das decisões relacionadas ao futuro acadêmico e profissional de um estudante.
Na noite do dia 25 de abril de 2016, a Escola Técnica Estadual Santa Cruz foi ocupada por três estudantes do ensino médio regular integral que, saindo da assembleia que acontecera na tarde daquele mesmo dia na FAETEC (Fundação de Apoio à... more
Na noite do dia 25 de abril de 2016, a Escola Técnica Estadual Santa Cruz foi ocupada por três estudantes do ensino médio regular integral que, saindo da assembleia que acontecera na tarde daquele mesmo dia na FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica) de Marechal Hermes, decidem ir direto para a escola, uma vez que a votação para a ocupação das unidades da FAETEC resultara positiva para o já existente desejo de ocupar pelo movimento estudantil organizado. Aos poucos, o protagonismo estudantil vai dando à Escola a consolidação de uma identidade de luta, que mais tarde seria referência para outras ocupações estudantis por toda a cidade.
As postagens nas redes sociais, conversas e a rapidez no improviso e arranjo das relações e responsabilidades dentro do espaço ocupado foram capazes de mobilizar o "acampamento" por três meses, após negociações diretas com o Estado e a presidência da Fundação. No dia 05 de julho de 2016, depois de uma longa tarde no Centro da cidade do Rio de Janeiro, é assinado o termo de compromisso que desocuparia a escola em 48h entre o movimento estudantil, a comissão de educação da ALERJ, a defensoria pública e a FAETEC. No dia seguinte a escola é desocupada.
Apesar do pouco que fora acordado ter sido cumprido desde então, o somatório das boas heranças e práticas empenhadas durante o processo político e pedagógico é inestimável. Um projeto de horta fortalecido pela comunidade, um grêmio estudantil engajado na melhoria da qualidade educacional e nas demandas dos e das estudantes, um artigo científico produzido e apresentado por um estudante da ETESC no II Congresso de Diversidade e Interculturalidade de Angra dos Reis (DE ARAUJO, 2016) e uma consciência e união estudantil construída em autonomia à direção, professores e politicagem local. Além de todas as conquistas, a instituição do Conselho de Alunos Representantes de Turma (CART) e do Conselho Escola Comunidade (CEC), naquele ano, trataram de aprimorar os tentáculos do protagonismo estudantil em defesa da gestão democrática da Escola. Ao final de 2016 e da ocupação, apesar de tudo o que tem sido representado como precarização do campus, paralisações, falta de alimentação, questões de infraestrutura e de segurança no campus, o não pagamento dos terceirizados e atraso nos salários dos professores e funcionários, com o esforço de muitos colegas e, principalmente das instituições de gestão comunitária, o saldo foi inestimável e significativo para comunidade estudantil. Considerando tal fenômeno como um marco na história da Escola e da educação do Estado do Rio de Janeiro, propõe-se um projeto utilizando a memória - pistas, rastros, pegadas, fotografias, relatos, rodas de conversa entre estudantes, funcionários, professores, pais, mães, responsáveis, - como assentamento e reverberação dessa autonomia estudantil, de modo a pensar tal insubordinação como viva e integrante dos processos de gestão democrática. A história, nestes termos, é utilizada como instrumento de mudança prática, simbólica e imediata, reforçando a consciência de permanente luta e vigilância diante das melhorias da educação e dos direitos já conquistados.
Na tentativa de procurar as práticas de formação e de construção de conhecimentos e aproveitamento de outros saberes (SOUSA SANTOS, 2000) – não alinhados - desenvolvidos no cotidiano das ocupações e nas explorações inteligentes daquilo que era inesperado como inovação, a memória ascende na resolução de problemas práticos diários e para a solução de conflitos de relacionamento que apagam a "luz" de uma união em vigilância e luta, retomando que todo tipo de diferença entre os e as estudantes é ínfimo diante dos projetos de mundo e comunidade, das estratégias políticas e pedagógicas que os e as mesmas compartilham entre si, dando um propósito à existência e permanência dos corpos e consciências em engajamentos políticos em prol da escola e da educação, que, há tempos, se tornou paixão.
As memórias vêm não só de onde foram empenhadas responsabilidades e trocas nas dependências ocupadas da Escola, mas vêm, também, dos diversos deslocamentos necessários em viagens, excursões em ônibus fretado ou em trem e metrô; em atos, passeatas e movimentos estudantis em lugares públicos - praças, ruas, avenidas, becos, feiras -, longe da escola, assim como em manifestações na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), em reuniões no prédio da presidência em bairro distante e nas casas do estudantes envolvidos. A história será o instrumento a compor e consolidar a autonomia estudantil.
Ao experienciar e vivenciar uma “ocupação secundarista”, em escolas públicas de zonas periferizadas do Rio de Janeiro, através da imersão naqueles cotidianos surgiram elementos a compor um material de pesquisa de base empírica... more
Ao experienciar e vivenciar uma “ocupação secundarista”, em escolas públicas de zonas periferizadas do Rio de Janeiro, através da imersão naqueles cotidianos surgiram elementos a compor um material de pesquisa de base empírica representado pelos gestos, sinais, expressões através de fotos, gravações, filmagens como elementos propositivos a pensar as “ocupações escolares” - movimento e ato pedagógico -, enquanto conceito na área da educação, através da autonomia estudantil, exercício da cidadania crítica e estratégias organizadas através das redes sociais. Neste artigo, que compõe a minha pesquisa de doutoramento em educação, exponho possibilidades de ressignificar a prática docente, através da leitura crítica e reflexiva e produção textual, após a imersão em uma ocupação. Relevo o exercício da leitura de fotografias, a fim de construir os caminhos metodológicos, explorando as possibilidades de, através da recuperação de lembranças estudantis em “rodas de conversas”, efetivar práticas curriculares emancipatórias, conforme Paulo Freire. Ao apresentar lembranças das adaptações, relocações e a construção de outros espaços, sugiro as noções de “heterotopias” de Foucault, “poética do espaço”, de Bachellard, assim como as de “espaçostempos”, de Nilda Alves. A fim de apresentar a beleza e a festa das manifestações estudantis, a euforia, o perigo e os riscos de uma ocupação, sugiro as contribuições de Gustavo Coelho (Guga), através da noção de “éticaestética”.
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Relatório final do projeto FAPERJ referente à pesquisa sobre a Gestão Integrada da escola, Seeduc
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Impressões sobre o 28A, a manifestação que, enquanto Greve Geral, reuniu milhares de manifestantes nas principais cidades do Brasil, contra a proposta da reforma da previdência. A violência da polícia do Rio de Janeiro foi noticiada em... more
Impressões sobre o 28A, a manifestação que, enquanto Greve Geral, reuniu milhares de manifestantes nas principais cidades do Brasil, contra a proposta da reforma da previdência. A violência da polícia do Rio de Janeiro foi noticiada em vários países, objeto da presente crônica de quem esteve presente.
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Vivenciando o movimento de ocupação das escolas públicas pelos secundaristas no estado do Rio de Janeiro, apresento uma possibilidade de leitura da relação entre educação e mídia, através de suas representações em suas produções... more
Vivenciando o movimento de ocupação das escolas públicas pelos secundaristas no estado do Rio de Janeiro, apresento uma possibilidade de leitura da relação entre educação e mídia, através de suas representações em suas produções culturais, atos de resistência e de lutas e a sua apropriação pedagógica.
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Este projeto de tese tem, como foco principal, investigar, descrever e analisar as representações das juventudes, em seus atos de resistência numa proposta de abordagem crítica e sua apropriação pela educação, nos diversos espaços onde... more
Este projeto de tese tem, como foco principal, investigar, descrever e analisar as representações das juventudes, em seus atos de resistência numa proposta de abordagem crítica e sua apropriação pela educação, nos diversos espaços onde ocorram os processos de aprendizagem, notadamente, na escola, tomada aqui como espaço de lutas, de avanços, táticas e recuos, considerando toda a complexidade inerente a este desafio.
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O objetivo deste trabalho é discutir as distâncias entre políticas públicas e demandas contemporâneas de gênero e sexualidade na escola. Trata-se de um estudo, das primeiras impressões da entrada no campo de pesquisa, na fase exploratória.
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Projeto de extensão a ser desenvolvido na ETESC/FAETEC referente à pesquisa de doutorado ora em desenvolvimento pelo PPGEduc/UFRRJ, sob a orientação do Prof. Dr. Aristóteles de Paula Berino, no ano de 2017.
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Através deste escrito, através do relato de uma experiência, apresento elementos para o diálogo aproximativo entre a academia e a escola secundária, aproveitando a vivência em ocupações das escolas públicas pelos estudantes secundaristas.
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This paper, our final report adressed to FAPERJ, discusses some conclusions to the project "A implantação da GIDE na rede estadual do Rio de Janeiro".
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A presente monografia, tomando como recorte a atual política de implantação da Educação Integral no Estado do Rio de Janeiro e a respectiva construção de uma matriz curricular face à Base Comum Curricular Nacional, parte das... more
A presente monografia, tomando como recorte a atual política de implantação da Educação Integral no Estado do Rio de Janeiro e a respectiva construção de uma matriz curricular face à Base Comum Curricular Nacional, parte das intencionalidades discursivas dos grupos hegemônicos e os pequenos avanços dos atos dos que se encontram na posição de subalternidade. Considera o estabelecimento do prazo para o cumprimento das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), votado na Conferência Nacional de Educação, em novembro de 2014, sob o acompanhamento dos Conselhos Estaduais de Educação às suas respectivas Secretarias de Estado de Educação, em especial, a consecução da meta número 7 – Implantação da Educação Integral. Apresenta como o cidadão permanece à mercê, das políticas “top down”, elidindo sua participação naquilo que lhe é por direito subjetivo definido na Constituição Federal. Propõe elementos a subsidiar pesquisas, partindo de questionamentos sobre as Políticas Públicas em Educação relacionando os órgãos e instituições fiscalizadoras, orientadoras e de acompanhamento as secretarias de estado. Efetuando um resgate histórico para a atual discussão do modelo “Dupla Escola”, releva a experiência dos CIEPs, voltada às camadas empobrecidas e a formação de uma rede educacional paralela. Analisa o cumprimento da meta número 7 do PNE, relativas ao currículo básico e da Educação Integral, diante de um cenário de precarização educacional.
Research Interests:
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sss
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O presente estudo pretende, partindo das fontes primordiais marxistas, cotejar autores de relevo, não desprezando as revisões e atualizações de conceitos mais ampliados, que permitam relacionar as categorias trabalho – necessidades /... more
O presente estudo pretende, partindo das fontes primordiais marxistas, cotejar autores de relevo, não desprezando as revisões e atualizações de conceitos mais ampliados, que permitam relacionar as categorias trabalho – necessidades / tecnologia e a utilização do tempo livre advinda da substituição da mão de obra pela maior utilização das máquinas, tomando por base a subjetividade, o fetichismo da sociedade imagética e as identificações advindas da Terceira Revolução Industrial, com ênfase em ciência e tecnologia. Além dos demais autores estudados na disciplina, o trabalho fundamenta-se nos referenciais teóricos de Lúcia Maria Wanderley Neves a respeito de tecnologia, modo de produção capitalista e hegemonia, nos de Robert Kurz sobre ócio, trabalho e lazer, incluindo as categorias de fetichismo, subjetividade e alienação, apresentados nos estudos de Aristóteles de Paula Berino, sobre a obra de Karl Marx.
A ambientação em uma Copacabana do final da década de 70 faz o pano de fundo para este história em que se mesclam paixões, indecisões, solidariedade. São personagens tirados de meu cotidiano enquanto morador naquele bairro, vistos, tanto... more
A ambientação em uma Copacabana do final da década de 70 faz o pano de fundo para este história em que se mesclam paixões, indecisões, solidariedade. São personagens tirados de meu cotidiano enquanto morador naquele bairro, vistos, tanto na praia, dos botequins, assim como da janela de meu apartamento, que ficava no segundo andar da esquina com as ruas Sá Ferreira e Raul Ponpeia.  O posto 6 era um bairro boêmio, em relação à marginalidade da adjacência. Aquela era uma praia que interessava somente pra jogar frescobol ou pegar jacaré. As juventudes curtiam mesmo era o Arpoador ou o Pier pra curtir e pegar onda. Os rapazes, no Arpoador, paqueravam as cocotas e curtiam hard rock e Gal Costa. As mocinhas ficavam na dúvida entre  Baby Consuelo, com sua tanga e pelos pelo corpo, no posto 9  e cantoras adocicadas, tipo, Karen (dos Carpenters). À noite, era de lei, sair pra beber, fumar, cheirar, enfim, ficar doidão. Era uma Copacabana cheia de cheiros, desejos, que se mesclavam a um grande afluxo migratório de nordestinos. Como o boom da construção civil naquele bairro já havia passado, com todas as áreas tomadas por prédios, vinham para trabalhar enquanto domésticas, motoristas, faxineiras, porteiros. Claro que a maioria ou retornava ou ficava perambulando pelas ruas, esmolando embriagados para se alojarem do frio. É neste cenário que desponta a imagem de Paula, personagem central do enredo.
Os moradores das áreas periferizadas encontram seus meios de se apropriar dos múltiplos espaços de convivência social, culturais e econômicos, posto que a felicidade busca os caminhos, independente das supostas imposições hegemônicas... more
Os moradores das áreas periferizadas encontram seus meios de se apropriar dos múltiplos espaços de convivência social,  culturais e econômicos, posto que a felicidade busca os caminhos, independente das supostas imposições hegemônicas centro/periferia, ditando o que é feio, bonito, certo, errado, bom, mal - categorias suportadas por uma visão ocidentalizada, fruto da globalização. As localizações periferizadas interessam à expansão do capitalismo, com o seu célere trânsito de informações, conhecimento, mercadorias, transportes, gentes.
A pedagogia da imagem impera em produções da mídia massiva, principalmente, a fixação das idéia das classes sociais, de que se pode ser muito mais feliz vivendo em situação de risco, de abandono por parte dos poderes públicos, distante... more
A pedagogia da imagem  impera em produções da mídia massiva, principalmente,  a fixação das idéia  das classes sociais, de que se pode ser muito mais feliz vivendo em situação de risco, de abandono por parte dos poderes públicos, distante de outros bens culturais. A resenha apresenta uma discussão sobre a relativização do bem e do mal, da inversão de papeis, da ética, do prazer e da estética, de consumo e produção cunão foram poucas em relação a telenovela Avenida Brasil. Os itens de consumo, em Avenida Brasil, telenovela de João Emanuel Carneiro, transmitida pela Globo, em 2012, foram  de outra ordem: o consumo dos valores, dos gostos, dos hábitos. A construção de um cotidiano, cujas táticas dos praticantes revertem o discurso das ausências, da falta, da pobreza.
Reflexão em conto de Ítalo Calvino enquanto texto motivador para a "desinvibilização" das práticas curriculares cotidianas , assim como tantas outras práticas que ocorrem nos dentrofora escolares, nos diversos espaçostempos e situações... more
Reflexão em conto de Ítalo Calvino enquanto texto motivador para a "desinvibilização" das práticas curriculares cotidianas , assim como tantas outras práticas que ocorrem nos dentrofora escolares, nos diversos espaçostempos e situações cotidianas, pouco a ver com a “monocultura do saber”.
Mesmo contabilizado tempo e idade suficiente para receber a aposentadoria, de posse da carta de benefício, bancos credenciados pelo INSS, retém os valores devidos aos aposentados, exigindo o retorno à agência com data previamente... more
Mesmo  contabilizado tempo e idade suficiente para receber a aposentadoria, de posse da carta de benefício, bancos credenciados pelo INSS, retém os valores devidos aos aposentados, exigindo o retorno à agência com data previamente agendada.
Narrativa de um episódio "quase trágico" dentro do metrô. Aproximação com o conto Dom Casmurro, de Machado de Assis.
"Aristóteles Berino, em A economia política da diferença, apresenta os cotidianos de uma escola de educação básica do Rio de Janeiro, através de uma narração em que os comentários, as imagens, as letras de poesia e de... more
"Aristóteles Berino, em A economia política da diferença, apresenta os cotidianos de uma  escola  de  educação  básica  do  Rio  de  Janeiro,  através  de  uma  narração  em  que  os
comentários, as imagens, as letras de poesia e de músicas, dão um toque cinematográfico ao seu  texto.  Já  no  sumário  pode-se  perceber,  na  escolha  dos  títulos,  o  toque  de  escritor,
enquanto  caligrafia  esteticamente  produzida:  Território, Governo,  Alma,  Paixão. A  cada evolução  de  pensamento,  em  sua  narrativa,  corresponde  o  diálogo  necessário  com  a
respectiva  fotografia, que  registram os cotidianos da escola praticada: Dissensão, Vértice, Cavidade, Excrescência, Extremidade, Escrituras, Mirante. "
Pretendi, com este ensaio, expressar um pouco de minhas inquietações a cerca daquilo que entendo por possibilidade de um encaminhamento de discussões sobre a felicidade traduzida pelas aparentes benesses... more
Pretendi,  com  este  ensaio,  expressar  um  pouco  de minhas  inquietações  a  cerca daquilo  que  entendo  por  possibilidade  de  um  encaminhamento  de  discussões  sobre  a  felicidade
traduzida pelas  aparentes benesses originadas pela  tecnologia, principalmente,  as digitais do  final do  século  passado  até  os  nossos  dias:  querer  alienar-se,  no  sentido  de  não-pertencimento  a  uma ideologia,  isentando-se de graves problemas  sociais que exigem uma discussão é um direito a  ser
desfrutado  pelo  indivíduo  ou  a  configuração  histórica  dos  tempos  atuais  requer  uma  completa participação política de toda a sociedade?
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Eu sou o Julio Roitberg, tenho 63 anos, sou carioca, casado com a Ana Paula, cientista social e vegetariana, pai da Erika, profissional de comunicação, da Nathalia, historiadora e vegana e do José Vitor, meu bebê de 12 kg que acaba de... more
Eu sou o Julio Roitberg, tenho 63 anos, sou carioca, casado com a Ana Paula, cientista social e vegetariana, pai da Erika, profissional de comunicação, da Nathalia, historiadora e vegana e do José Vitor, meu bebê de 12 kg que acaba de completar 2 anos de pura energia, zoação e travessuras. Trabalhador da educação, há 40 anos, me vejo como socialista, aprendendo com a minha família, amigos, movimentos sociais, meus alunos e colegas, alinhando estudos, estratégias e ações de formação e conscientização para o enfrentamento à estrutura e ao sistema ultraneoliberal predatório, explorador da classe trabalhadora, com a prática meditativa diária para o autoconhecimento, numa teia inextrincável de conexões e ações ilimitadas. Com formação em letras, pela UERJ, apesar de continuar no magistério, aposentei-me, há alguns anos, do ensino privado quando pude me especializar em Políticas Públicas e Gestão Governamental, pela UFF, concluir Mestrado e Doutorado em Educação, Contextos contemporâneos e Demandas Populares, pela UFRRJ. Atualmente, além de professor de português da FAETEC, no ensino integral da educação básica, leciono Gestão Educacional na UFRRJ, nos cursos de graduação em pedagogia, e, com a suspensão das atividades acadêmicas, com o esvaziamento do campus e cessação de todo o serviço administrativo e de secretaria, devido à pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, nós, professores, passamos a desenvolver home office e isto sem o menor preparo e sem as necessárias condições tecnológicas e apoio psicológico considerando o impacto emocional gerado, fadiga e estresse. Fazendo um recorte analítico centrado no magistério superior, como o MEC falhou, e tem falhado, tremendamente, nas orientações que são de sua responsabilidade, às Instituições Federais de Ensino e às Universidades-o que não foi novidade alguma!-coube a cada instituição decidir, junto aos órgãos colegiados, o que fazer em relação ao iminente abandono dos cursos, assim como atender os estudantes em períodos iniciais e os concluintes,em meio à franca e aviltante precarização do trabalho, que perdura há décadas, pelo aceleramento do ultraneoliberalismo, o que a pandemia apenas naturalizou e esgarçou e isto com a aceitação e consentimento de todos e de todas. Enquanto discutíamos, através de lives-outra novidade!-as ações necessárias diante do quadro em que nos vimos imersos e sem orientação alguma de quem deveria ter competência para tal, a Escola de Extensão da UFRRJ, através do Programa de Pós Graduação e Extensão, em maio deste ano, lançou um edital para a oferta de cursos 1 livres, nas mais variadas áreas, à comunidade, estendendo a troca de saberes na Universidade, assim como, levando o conhecimento científico internamente produzido ao público externo, fora do ambiente acadêmico, conforme edital. Depois de participar de alguns fóruns e conversar com os meus colegas, decidi participar daquele concurso e levei uma proposta à apreciação da instituição um curso de 30hs, contabilizando 10 encontros distribuídos em 3hs semanais, a estudantes, ex estudantes universitários e professores da rede pública da educação básica, já que eu me encontrava-e me encontro!-em isolamento social desde o dia 16 de março, no Rio de Janeiro, onde eu moro, quando o governo decretou a suspensão de diversas atividades, incluindo, aí, o fechamento das escolas e outras medidas de prevenção contra o Covid-19. Como, em minha Tese de doutorado, defendida em 2019, eu havia estudado, pesquisado e escrito exatamente sobre a utilização das mídias digitais e redes sociais para o resgate, preservação e divulgação de memórias, a fim de que elas não fossem perdidas ou substituídas por outras narrativas revisionistas substitutivas da realidade, em função de interesses nada humanitários, mantenedor do sistema capitalista, predatório e responsável pelo exorbitante acúmulo de riquezas nas mãos de poucos, organizei-me, aproveitando aquela oportunidade para planejar um curso de elaboração de roteiros para documentários, a fim de que, ultrapassada a pandemia, houvesse o registro das ações solidárias que se alastram através da internet. Desejando, assim, contribuir não só para alento às famílias que perderam entes queridos, como, também, pudesse homenagear e estimular as atitudes voluntárias e os trabalhadores que não podem permanecer em isolamento social, como, no caso, dos serviços essenciais e outros, em função de questões de ordem econômica, apresentei à instituição a proposta do curso "Imagens, narrativas e representações sociais em redes de solidariedade em tempos de pandemia" 2 , a ser ofertado pelo PROEXT/UFRRJ, na modalidade virtual com atividades síncronas e assíncronas, durante os meses de abril a julho de 2020. 1
IMAGENS, NARRATIVAS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NOS TEMPOS DA PANDEMIA (PROEXT/UFRRJ), AULA 01/10, Julio Roitberg
Research Interests:
Este documento contém orientações para elaboração de relatório técnico-científico, semestral, de atividades realizadas pelo(a) doutorando(a).
Research Interests:
Relatório semestral de atividades 2016.2
Research Interests:
Resumo : A história moderna da humanidade jamais atravessou período tão trágico quanto o atual marcado pela Pandemia que nos assola. Entretanto, surpreendemo-nos com as ações solidárias e humanísticas de indivíduos e coletivos que... more
Resumo : A história moderna da humanidade jamais atravessou período tão trágico quanto o atual marcado pela Pandemia que nos assola. Entretanto, surpreendemo-nos com as ações solidárias e humanísticas de indivíduos e coletivos que explodem além do surto desumano e egoísta de alguns. O desfecho deste período deverá apontar outros caminhos de reestruturação social, oxalá, mais promissores do ciclo que se encerra. Suas narrativas servirão de lastro às políticas públicas para a gestão governamental e ações institucionais, numa Pedagogia da militância, através de ações organizadas através das redes sociais, com o uso da internet, deflagradas, coletivas e solidárias voltadas às comunidades periferizadas, moradores em favelas e nos morros do Rio de Janeiro, espaços de alta concentração de populações em vulnerabilidade social, impedidos, geopolicamente, do isolamento social necessário. Assim é que a proposta se insere nas demandas sociais e contextos contemporâneos na coleção de narrativas orais, fotografias e vídeos, voltada à construção da memória social, através de roteiro para documentário sobre as representações dos cotidianos de voluntários que, arriscando suas vidas, saem em socorro dos que não tem como se deslocar para os seus espaços de obtenção de renda.
Projeto pedagógico e de pesquisa que visa o resgate de memórias que subjazem a um equipamento localizado no campus da Escola Técnica Estadual de Santa Cruz (ETESC/FAETEC)
Vivenciando o movimento de ocupação das escolas públicas pelos secundaristas no estado do Rio de Janeiro, apresento uma possibilidade de leitura da relação entre educação e mídia, através de suas representações em suas produções... more
Vivenciando o movimento de ocupação das escolas públicas pelos secundaristas no estado do Rio de Janeiro, apresento uma possibilidade de leitura da relação entre educação e mídia, através de suas representações em suas produções culturais, atos de resistência e de lutas e a sua apropriação pedagógica. I.
Research Interests:
A partir das ocupações secundaristas, enquanto objeto de pesquisa e seus significados para os sujeitos, as escolas públicas do Rio de Janeiro ocupadas surgem como espaços de transformação, reinvenção e ressignificação para ambos.... more
A partir das ocupações secundaristas, enquanto objeto de pesquisa e seus significados para os sujeitos, as escolas públicas do Rio de Janeiro ocupadas surgem como espaços de transformação, reinvenção e ressignificação para ambos. Destarte, a complexidade do movimento transcende as representações, além das fronteiras da modernidade entre sujeito e objeto, assim como as noções de espaço e de tempo, numa Poética dos espaços. Da constelação de materiais empíricos emersos do campo como objetos, fotografias, documentos, conversas, num estudo das subjetividades, a escola transparece como espaço heterotópico, transformada em casa pelos jovens ocupantes. Através da escuta sensível e da observação participante, as narrativas dos cotidianos escolares refletiram as escolas ocupadas como um laboratório de reinvenção, tendo em vista o contraponto à instabilidade do ser promovido pelo ambiente transformado, como lugar de tensões, de atritos, diante dos desafios representados pelas necessárias e intensas negociações. Além dos estudantes do ensino médio, buscou-se analisar suas percepções sobre o movimento, assim como o seu protagonismo, relacionandoas às dos professores, membros da equipe pedagógica, funcionários, sindicalistas, militantes, integrantes de entidades estudantis. Participaram da pesquisa voluntários de 02 escolas do ensino regular e médio integral, da zona oeste e da região suburbana carioca. A um grupo de protagonistas, apoiadores e críticos contrários ao movimento couberam os comentários esclarecedores e lembranças de episódios significativos, recolhidos através do Paradigma Indiciário. Através das lembranças e na direta participação do pesquisador e sua permanência nas escolas, desponta o esforço e a possibilidade dos sujeitos de elaborar a sua vida, de se reinventar, exercendo o direito de escolhas, levando-os a uma autêntica autonomia. Entendendo a recuperação das memórias afetivas como um trabalho transgressor, como o foram as ocupações, surge outra perspectiva de pesquisa, a ‘cartografia topoanalítica’, associada às mudanças no processo de escritura, do objeto e dos sujeitos como aporte para a apresentação de resultados nas pesquisas em educação.
O ROTEIRO éÉ onde tudo começa: o primeiro passo para transformar uma ideia efêmera em algo concreto e palpável. Enquanto estiver na cabeça de quem quer realizar um vídeo de ficção, essa ideia sofrerá transformações constantemente. Porém,... more
O ROTEIRO  éÉ onde tudo começa: o primeiro passo para transformar uma ideia efêmera em algo concreto e palpável. Enquanto estiver na cabeça de quem quer realizar um vídeo de ficção, essa ideia sofrerá transformações constantemente. Porém, para que haja algum controle sobre esse processo criativo, é necessário transferir a ideia para o papel ou para o computador. Isso permite que o idealizador e sua equipe tomem conhecimento da potencialidade do roteiro.
DOCUMENTÁRIOS (Doc Comparato) COMPARATO, Doc. Documentário. In Da criação ao roteiro: teoria e prática. 2. Ed. São Paulo: Summus, 2009. [...] Um documentário tem de ser acima de tudo imparcial. Deve tentar informar sobre um acontecimento... more
DOCUMENTÁRIOS (Doc Comparato) COMPARATO, Doc. Documentário. In Da criação ao roteiro: teoria e prática. 2. Ed. São Paulo: Summus, 2009. [...] Um documentário tem de ser acima de tudo imparcial. Deve tentar informar sobre um acontecimento se baseando apenas nos fatos. Mas isso é uma premissa hipotética. [...].